quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Terra Oca - dando continuidade ao assunto

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oca18NOSSA TERRA ESTÁ OCA? -Durante séculos muitas pessoas insistem sobre a realidade da teoria da Terra Oca, porém não deram continuação a história quando apareceu uma impressionante foto de satélite em 1968 No início de 1970, a Administração do Serviço de Ciência e Meio Ambiente (ESSA), que pertence ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgou para a imprensa fotografias do Pólo Norte tiradas pelo satélite ESSA-7 em 23 de novembro de 1968. Uma das fotografias mostrava o Pólo Norte coberto pela conhecida camada de nuvens; a outra, que mostrava a mesma zona sem nuvens, revelava um imenso buraco, onde deveria estar o Pólo.A ESSA estava longe de suspeitar que suas fotos rotineiras de reconhecimento atmosférico fosse contribuir e despertar uma das controvérsias mais sensacionais e célebres da história dos OVNI's.
No número de junho de 1970 da revista Flying Saucers, o editor e ufólogo Ray Palmer reproduziu as fotos do satélite ESSA-7 junto com um artigo em que ele manifestava que o buraco da foto era real. Durante muito tempo, Ray Palmer e outros ufólogos acreditavam que a Terra fosse oca, e que os OVNI's seriam uma civilização de seres superiores que está escondida em seu interior inexplorado.
Em 1970, graças ao apoio de uma fotografia em que aparecia o enorme buraco do Pólo Norte, Palmer pôde assegurar que a super-raça subterrânea existia e, provavelmente poderia chegar até ela através dos buracos dos pólos Norte e Sul. Os números seguintes de Flying Saucers apoiáram sua teoria ressuscitando outra antiga controvérsia sobre a Terra Oca: as famosas expedições do vice-almirante Richard E. Byrd aos pólos Norte e Sul.
O vice-almirante Richard E. Byrd da US NAVY foi um destemido aviador, pioneiro e explorador polar, que sobrevoou o Pólo Norte em 9 de maio de 1926, e dirigiu numerosas expedições à Antártida, incluíndo um vôo sobre o Pólo Sul em 29 de novembro de 1929. Entre 1946 e 1947, levou adiante a operação em grande escala chamada High Jump (Pulo Alto), durante a qual descobriu e cartografou 1390000 km2 de território antártico. As famosas expedições de Byrd entraram pela primeira vez na controvérsia da Terra Oca quando vários artigos e livros, especialmente Worlds Beyond The Poles (Mundos Além dos Pólos), de Amadeo Giannini, afirmavam que Byrd havia, na realidade, não voou por cima do pólo, mas sim dentro dos grandes buracos que levam ao interior da Terra.
Ray Palmer, baseando-se principalmente no livro de Giannini, introduziu esta teoria no número de dezembro de 1959 da sua revista e, por causa disso, manteve uma volumosa correspondência à respeito. Segundo Giannini e Palmer, o vice-almirante Byrd anunciou em fevereiro de 1947, após uma suposta viagem de 2750 km através do Pólo Norte: "Gostaria de ver a Terra além dos pólos". Essa área além dos Pólos é o centro do grande enigma. Giannini e Palmer diziam também que, durante seu suposto vôo sobre o Pólo Norte em 1947, o vice-almirante Byrd comunicou por rádio que via abaixo dele, não neve, e sim áreas de terra com montanhas, bosques, vegetação, lagos e rios, e um estranho animal que parecia um mamute.

Cidade do Arco-Íris


Em janeiro de 1956, após dirigir outra expedição à Antártida, o vice-almirante Byrd manifestou que sua expedição havia explorado 3700 km além do Pólo Sul e, além disso, justo antes de sua morte, Byrd disse que a Terra além do Pólo era um continente encantado no céu, terra de mistério permanente. Essa terra, segundo outras teorias, era a legendária Cidade do Arco-Íris, berço de uma fabulosa civilização perdida.
Para Giannini e Palmer, os comentários atribuídos ao vice-almirante Byrd confirmaria o que eles sempre suspeitaram: que a Terra tem uma forma estranha no Pólos, algo parecido a um "donut", com uma depressão que forma um buraco gigante que passa através do eixo da Terra, de um pólo a outro. Dado que, por razões geográficas, é impossível voar 2750 km além do Pólo Norte e 3700 km além do Pólo Sul sem ver água. Parece lógico pensar que o vice-almirante Byrd deve ter voado dentro de enormes cavidades convexas dos pólos, dentro do Grande Enigma do interior da Terra e que, se tivesse seguido adiante, teria chegado na base secreta dos OVNI's que pertencem à super-raça oculta, quem sabe a lendária Cidade do Arco-Íris que Byrd teria visto refletida no céu.

Um pouco de história


A possibilidade de que a Terra seja oca, que possa entrar nela através dos Pólos Norte e Sul, e de que civilizações secretas floresçam em seu interior tem aguçado a imaginação desde tempos atrás. Assim, o herói babilônio Gilgamesh visitou seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra; na mitologia grega, Orfeo tratou de resgatar Eurídice do inferno subterrâneo; dizia-se que os faraós do Egito comunicavam-se com o mundo inferior, onde desciam através de túneis secretos ocultos nas pirâmides; e os budistas acreditavam (e acreditam todavia) que milhões de pessoas vivem em Agharta, um paraíso subterrâneo governado pelo rei do mundo.
O mundo científico não ficou imune desta teoría: Leornard Euler, um gênio matemático do século 18 deduziu que a Terra era oca, que continha um sol central e que estava habitada; e o doutor Edmund Halley, descobridor do cometa Halley e astrônomo real da Inglaterra no século 18, também acreditava que a Terra era oca e guardava em seu interior três pisos. Nenhuma destas teorias estavam sustentadas cientificamente, porém coincidiam com várias obras de ficção sobre o mesmo tema, onde dentre as mais importantes eram As Aventuras de Arthur Gordon Pym, de Edgar Alían Poe (1833), onde o herói e seu companheiro tem um terrível encontro com os seres do interior da Terra. E na Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne (1864), onde um professor aventureiro, seu sobrinho e um guia penetram no interior da Terra através de um vulcão extinto na Islândia, e encontram novos céus, mares e répteis gigantescos e pré-históricos que povoavam os bosques.
A crença de uma Terra Oca estava tão difundida que inclusive Edgar Rice Burroughs, o célebre autor de Tarzan, sentiu-se obrigado a escrever Tarzan nas Entranhas da Terra (1929), um mundo que encontra-se na superfície interior da Terra e que está iluminado por um sol central. A Sombra Além do Tempo (1936) de H.P. Lovercraft transportou o tema para a época atual, descrevendo uma raça antiga e subterrânea que dominou a Terra há 150 milhões de anos e que, desde então, refugiaram-se no interior da Terra, e inventaram aviões e veículos atômicos, e dominavam a viagem no tempo e a percepção extrasensorial. Estas e outras obras de ficção manteve vivo o interesse pela possibilidade da Terra ser oca e que esconde outras civilizações.

OVNIs do centro da Terra


Assim, quando foram vistos os primeiros OVNI's nos Estados Unidos em 1947 e a ufomania asolou o país primeiro e o mundo depois, surgiram duas teorias para explicá-los. Os OVNI's deviam ser naves extraterrestres de alguma galáxia próxima, ou pertenciam a seres avançadíssimos que habitavam o interior da Terra. Estas teorias levaram a recuperar as lendas das civilizações perdidas da Atlântida e de Thule, e a crença que esta última encontrava-se no Ártico (não confundir com Dundas, antes Thule, que hoje é uma base aérea dos Estados Unidos e centro de comunicação).
Acreditava-se também que outra possível fonte de procedência dos OVNI's encontrava-se na Antártida. Esta teoria surgiu no convincente livro de John G. Fuller, A Viagem Interrompida (1966), onde o autor relata a história de Betty e Barney Hill, um casal americano que, durante um tratamento psiquiátrico devido a um inexplicável período de amnésia, recordaram através de hipnose que havíam sido raptados por extraterrestres, examinados no interior de um disco voador e informados que os extraterrestres tinham bases em toda a Terra, algumas no fundo do mar e pelo menos uma na Antártida.
Deste modo, quando Ray Palmer publicou sua controvertida teoria em 1970, os ufólogos e crentes na Terra oca ficaram com a expectativa: tratava-se de provas conclusivas? Porém os argumentos que Palmer defendia revelaram-se extremamente suspeitos. Todas as investigações feitas desde então não confirmaram nenhuma das afirmações atribuídas por Giannini e Palmer ao vice-almirante Byrd; nem sequer confirmou-se seu vôo sobre o Pólo Norte em fevereiro de 1947 (o certo é que Byrd sobrevoou o pólo Sul nesta data, no transcurso da operação High Jump), inclusive supondo que Byrd teria feito tais comentários, o mais lógico é acreditar que a terra além dos pólos e o Grande Enigma são formas de falar das regiões então inexploradas a continentes escondidos no interior da Terra, e que o continente encantado no céu era unicamente uma descrição de um fenômeno que acontece nas latitudes antárticas, uma espécie de reflexo que trás o reflexo de terras distantes.

Possível acobertamento


Apesar da inexatidão da pretensa viagem de Byrd ao Pólo Norte, existem algumas pessoas que afirmam ter visto em um noticiário sobre a dita expedição ao Pólo Norte, onde se viam montanhas, árvores, rios e um grande animal identificado como um mamute. Uma mulher escreveu para Ray Palmer sobre esta notícia, assegurando que havia visto em White Plains, New York, em 1929. Entretanto, este documentário não está registrado em nenhum arquivo. Será que se trata de uma artimanha do Governo dos Estados Unidos? Ou será que esse documentário nunca existiu? Durante os anos 80 ocorreu um boato que um satélite espião militar norte-americano tirou várias fotografias sobre o pólo norte no exato momento em que se abriu um buraco no pólo para dar passagem a uma nave desconhecida. Seguramente a terra não é oca, mas abaixo de nossos pés podem existir civilizações inteiras...

A Terra Oca e os Puranas


Os Puranas fazem vários comentários em relação ao fato de a Terra ser oca que não deveriam ser considerados levianos. Ainda que sejam superficiais, deve-se reconhecer seu impacto. Um desses comentários sobre o avatar Kalki afirma que, no final da era de Kali, Kalki nascerá na melhor de todas as famílias brâmanes da cidade de Shambala e que aniquilará os seres humanos degradados que restarem na superfície do planeta. Em seguida, a versão geral dos Puranas continua dizendo que os seres humanos subirão à superfície do planeta para recolonizá-lo e reiniciar a cultura védica. Vale notar que os Puranas mencionam Shambala como sendo uma cidade localizada no interior do planeta. Shambala não é considerada uma cidade do interior da Terra só nos Puranas, mas também na memória coletiva do Tibet.

Outra narrativa dos Puranas que comenta diretamente sobre a porção oca da Terra se relaciona ao avatar Parasurama, e se encontra no Nono Canto, Capítulo 16, Textos 19 - 21, do Bhagavatam. O 19º texto diz que Ele entrou em confronto com a casta dos guerreiros 21 vezes e livrou a superfície da Terra de todos eles. A palavra usada para indicar a face da Terra foi Prithivim.

Em seguida, o texto explica que Parasurama distribuiu os oito pontos cardeais para certos rishis. Isso só tem sentido na medida em que Ele parecia estar desgostoso com a casta dos guerreiros. É claro que, por serem membros da casta sacerdotal, os rishis são diferentes dos guerreiros, sendo tolerantes, intelectuais, praticantes da bondade, etc..

Depois de mencionar os oito pontos cardeais e os rishis que obtiveram domínio sobre essas regiões, encontramos menção a "madhyayatah", ou seja, a região do meio (interior); o Bhagavat Purana diz que a região do meio foi distribuída a Kashyapa Rishi. Assim, adotando uma narração descritiva, e depois de mencionar a superfície ou a “face” do mundo, o Bhagavat Purana segue praticamente num só fôlego mencionando a porção do meio da Terra.

Tanto a terminologia usada como o roteiro da narrativa a respeito do avatar Parasurama favorece diretamente a Teoria da Terra Oca.

Os Puranas contam ainda outra história famosa que menciona abertamente a porção oca da Terra. Trata-se da história dos filhos de Maharaj Sagara. Indra havia roubado o cavalo destinado ao sacrifício ashvamedha (um tipo de sacrifício de fogo). Segundo a história, seus filhos saíram em busca do cavalo e chegaram a um oceano ao Norte pelo qual navegaram até adentrar as “entranhas” da Terra. Lá dentro, no eremitério de Kapila Rishi, eles acabaram encontrando o cavalo. Ainda que o rishi tivesse jurado que não roubara o cavalo, os filhos de Sagara o maltrataram. O que podemos concluir desta história?

Bem, primeiro podemos concluir que os filhos de Maharaj Sagara eram um bando verdadeiramente rude por terem maltratado o rishi! Entretanto, observando mais seriamente, percebe-se a correspondência existente com as indicações a respeito da existência de aberturas próximas das áreas polares do nosso planeta obtidas pelos investigadores da Terra oca (sendo que estes suportam suas alegações com várias evidências). Isso explicaria ter de se atravessar um oceano ao Norte para entrar no interior do planeta.

O Bhagavat Purana não se detém em descrições muito detalhadas como ocorre com outros Puranas; o Bhagavat apenas afirma que os filhos de Sagara seguiram no rumo nordeste. Mas mesmo esta afirmativa parece confirmar a localização da abertura segundo os investigadores da Terra oca, que a situam a Norte e Leste da península russa de Severnaya Zemlya. É interessante notar que para atingir esta região a partir da Índia a pessoa teria de viajar no rumo Nordeste!

Há outro ponto digno de menção que podemos garimpar nesta narrativa: a cultura védica floresceu na Terra oca a tal ponto que o próprio Kapila Rishi chegou a manter seu eremitério por lá. Isso vem de encontro às descrições apresentadas por Olaf Jansen, o jovem norueguês que revelou ter passado pela abertura navegando com o pai no veleiro dele. Olaf descreveu ter encontrado uma sociedade humana que mostra correspondência com as descrições dos Puranas de antes do início da Kali Yuga. Ele descreveu seres humanos com cerca de 4 a 5 metros de altura que viviam por aproximadamente 1.000 anos, tinham memória fotográfica, falavam sânscrito e adoravam o sol interior.

Contudo, surge aqui uma pergunta óbvia: por que então os Puranas não falam diretamente a respeito da Terra oca?

Lembremos que estes Puranas foram escritos no limiar de duas yugas, antes que o esquecimento e a ignorância característicos da Kali Yuga começassem a se manifestar. Talvez essa seja a razão porque os Puranas falam da Terra oca como se assumissem que as pessoas naturalmente compreendem o assunto, e, portanto, não oferecem nenhuma explicação especial a esse respeito. Do mesmo modo, se um escritor tivesse que contar a história da batalha decisiva da Revolução Americana, ele poderia explicar que os franceses bloquearam o recuo dos Ingleses por mar; e assim o escritor provavelmente seguiria com a história. Ele assumiria que os leitores sabem quem são os franceses, que eles vieram do outro lado do Atlântico, e que o oceano existe de verdade. O escritor obviamente nem pensaria em explicar e substanciar a existência dos franceses ou do oceano no decorrer de sua narrativa da Revolução Americana. Parece que, do mesmo modo, os Puranas simplesmente mencionam as “entranhas” da Terra e o eremitério de Kapila Rishi por lá, durante a narrativa, sem oferecer maiores explicações a respeito do assunto.

A evidência dos Puranas é de grande interesse para os adeptos da Teoria da Terra Oca; constitui-se num marco adicional ao corpo de evidências sobre a Terra oca. É interessante observar que as lendas tibetanas a respeito da Terra oca foram popularizadas entre os proponentes da teoria há já muito tempo, até mesmo culminando, na década de 30, na produção de um filme de longa metragem intitulado “Shangri La”, o qual foi refilmado nos anos 70. Talvez isso tenha acontecido devido ao impacto do livro “Shambala” escrito por Nicholas Roerich e publicado em 1930. Ele esteve no Tibet e relatou em seu livro o rico folclore relacionado à Terra oca, mencionando as cidades de Shambala, Shangri La, e o reino de Agharta. É muito provável que as lendas tibetanas sobre a Terra oca tenham se conservado melhor devido aos túneis que, segundo consta, ligam Agharta ao Tibet – é possível que seja por isso que os tibetanos tenham ficado sob a influência da Terra oca por um período de tempo mais longo.

O conteúdo dos Puranas a respeito da Terra oca não tem sido muito reconhecido no ocidente, uma vez que nós sempre experimentamos os Puranas filtrados por indologistas ocidentalizados, que, ao empreenderem seus estudos das literaturas védicas, conheciam muito pouco a respeito do folclore da Terra oca, e sequer procuravam pistas a respeito da verdadeira configuração geológica de nosso planeta.

Esses comentários a respeito da Terra oca devem ter passado desapercebidos para eles, como aconteceu com vários outros comentários que encontramos na literatura védica. Quando os ingleses começaram a estudar a literatura védica depois de sua invasão da Índia há 200 anos, notaram a existência de textos descrevendo naves voadoras (vimanas), flechas e discos capazes de perseguir alvos em fuga, armas ativadas por mântras, e ainda a respeito de seres de outros planetas com inacreditável longevidade e identificados como sendo os progenitores da humanidade. É claro que os ingleses naturalmente descartaram esses comentários, considerando que estavam diante de mera história da carochinha. Mas vemos que hoje em dia algumas desses mecanismos viraram realidade; testemunhamos o aparecimento da aviação, de mísseis teleguiados e de armas ativadas por voz. Por conseguinte, há razão para revermos as narrativas dos Puranas usando agora uma lente grande angular – e isso não apenas em relação aos comentários a respeito da Terra oca, mas em geral, ainda que os comentários a respeito das entranhas da Terra, do eremitério de Kapila Rishi, de Shambala e outros certamente mereçam um enfoque especial.

Os Vedas e A Terra Oca


Um tema controverso que começou a ser discutido mais profundamente no século XIX, a teoria da Terra Oca mantém relações com a milenar cultura védica.
A cultura Védica mantém-se dentro da Terra Oca. No Shree Ramayana, temos duas cenas que sugerem a existência de áreas internas na Terra. Depois que Shrimati Sitadevi foi raptado por Ravanna, Shree Lakshman jurou a Rama que perseguiria o vilão, mesmo que tivesse de caçá-lo nos 'vazios escuros da Terra'. No capítulo 8 do Kishkindya, Rama demonstra sua habilidade a Sugriva, disparando uma flecha que 'perfurou e atravessou sete palmos, uma pedra e a região mais interna do planeta, para um minuto depois estar de volta à aljava'.
O primeiro comentário de Lakshman não chega a ser tão revelador, pois sabe-se que imensas cavernas e vazios existem dentro da Terra. Abaixo do meio-oeste dos EUA, por exemplo, há um grande aqüífero que percorre o subterrâneo de vários estados . O segundo comentário, porém, parece sugerir que dentro da Terra, em vez de rocha maciça, há algum tipo de espaço interno.
Os Puranas nos dizem que, ao fim do Kali Yuga, o avatar Kalki nascerá em meio às melhores famílias de Shamballa, e que ele aniquilará os maus de toda a superfície da Terra. A versão geral dos Puranas prossegue afirmando que homens despontarão na superfície, vindos de baixo, para recolonizar e para reiniciar a cultura védica.
Primeiramente, esses homens teriam mesmo de recomeçar o ciclo do zero, pois ao fim do Kali Yuga não poderia haver uma cidade propriamente dita e nem famílias brâmanes. Seria simplesmente incoerente com a etapa final do Kali Yuga. O Bhagavatam diz que, ao fim do Kali Yuga, um homem de 15 anos será considerado muito velho e os seres humanos praticamente não terão memória ou inteligência, terão estatura de anão e vagarão em bandos, como animais. Em tal cenário, qual a viabilidade de uma cidade chamada Shamballa, ou de comunidades brâmanes?

Cidades na Terra Oca


Na memória coletiva tibetana, por outro lado, destacam-se os nomes das cidades de Shamballa e de Shangrilá. De acordo com o saber tibetano, são cidades importantes na parte oca da Terra. Supõe-se que haja entradas no Tibete que conduzam para baixo até elas, e que os budistas tibetanos façam peregrinações anuais.

Acrescente-se a isso o testemunho de Olaf Jansen. Ele era um adolescente norueguês que saiu com seu pai em uma expedição de pesca, na década de 1820. Partiram no veleiro da família para Spitzenburg, uma ilha ao norte da Groenlândia. Depois de se reabastecerem de provisões no litoral norte da ilha, rumaram para áreas boas para pesca. Porém, o pai estava possuído pelo desejo de ir ainda mais ao norte, para as cálidas terras das lendas escandinavas, e garantiu ao rapaz que eles seriam protegidos por Thor (Júpiter, como em Thursday, o dia de Thor ou Júpiter, assim como Friday é o dia de Frygga ou Vênus) e outros deuses escandinavos. Mesmo havendo algo de irresponsável em assumir um risco desses levando um garoto, lá se foram eles rumo ao norte.
Eles não tardaram a encontrar blocos de gelo e tiveram de manobrar cuidadosamente para ultrapassá-los. Segundo Olaf, bastaria que o barco fosse ligeiramente maior para que não pudesse passar entre os icebergs. Depois de um mês de delicadas manobras, o gelo desapareceu e eles viram-se maravilhados em meio ao mar aberto, a poucos graus (de latitude) do pólo norte. Isso não corresponde à nossa idéia típica de áreas polares, que imaginamos como cobertas por uma sólida banquisa. Mas, na verdade, praticamente todos os exploradores polares do passado relataram sobre águas abertas próximas dos pólos e sobre um fenômeno chamado 'aquecimento polar'. Tal efeito ocorre quando ar mais quente, do interior do planeta, é expelido por aberturas próximas aos pólos. Em todo caso, pai e filho continuaram a jornada por mar aberto durante várias semanas.

Descobrindo a Entrada


Enquanto prosseguiam para o norte, eles naturalmente ficavam de olho no sol, que em sua trajetória equatorial estava atrás deles e baixo no horizonte. A essa altura eles fizeram um avistamento incomum, que também tinha sido feito por dois dos mais notáveis exploradores que já desbravaram o Ártico: tenente Adolphus Washington Greely (1844 - 1935) e Fridtjof Nansen (1861 - 1930). As expedições foram de tal modo valorizadas que Greely acabou sendo promovido a general de exército nos EUA e Nansen foi sagrado cavaleiro pela coroa norueguesa.
O que Olaf e o pai avistaram de fato foi um outro sol, alternativo, brilhando à frente deles. O disco solar era menor e sua cor marcadamente avermelhada em relação ao nosso sol, mas estava lá. Eles velejaram na direção do sol alternativo; à medida que a proa do barco começou a abaixar, seguindo a curva da abertura polar, o sol alternativo ergueu-se no céu e permaneceu visível durante a passagem pela abertura. Correspondentemente, o sol maior, visível da superfície, saiu de vista baixando permanentemente no horizonte. Os exploradores árticos Greely e Nansen não chegaram a ter essa experiência, pois não prosseguiram ao interior da entrada. Aparentemente, as embarcações deles inclinaram-se, ao tangenciarem a borda da entrada, que lembra uma tigela, e prosseguiram, aprumando-se novamente. Conseqüentemente, há aqueles que avaliam o sol desses exploradores como um reflexo ou miragem. Porém, à medida que Olaf e o pai seguiam por uma rota para dentro do planeta, o sol alternativo tornou-se claramente visível e assim ficou.

Ao avançarem mais, depararam-se com o litoral de um continente e seguiram a linha da costa. Eles notaram árvores imensas e mamutes duas vezes maiores que elefantes. A certa altura, cruzaram o caminho com o que Olaf descreveu como um navio gigante, maior do que qualquer um que ele pudesse imaginar. O navio pareceu um barco de cruzeiro ou de turismo, pois os conveses estavam repletos de gente cantando alegremente. Os dois viajantes foram encontrados por ocupantes do navio e levados a bordo. E viram-se na companhia de humanos de estatura gigantesca, com o mais baixo tendo uns três metros e meio.

Cultura Védica


Olaf e o pai foram recebidos com hospitalidade na Terra Oca. Excursionaram pelos reinos de Shamballa Menor e Shamballa Maior. O veleiro deles foi levado de cidade em cidade e exibido como objeto de curiosidade e de admiração: um barco anão de homens pequeninos, que veio da superfície para parar lá.
Mas, o que Olaf relatou de interessante que se relaciona com o que a cultura védica diz acerca da Terra Oca? Bem, já sabemos que Olaf descreveu seres humanos com pelo menos três metros e meio de altura. Relatou, entre outras coisas, que desfrutavam de uma expectativa de vida de cerca de 800 anos, tinham memória fotográfica e grande inteligência, que falavam sânscrito ou um derivado próximo, usavam marcas cerimoniais na testa (tilaks), eram de um tipo norte-europeu de raça, oravam ao sol interno e veneravam um panteão de deuses muito similar ao do hinduísmo. (Lembre-se de que Olaf era bem jovem na época e, além das dificuldades de comunicação com eles, não poderia absorver tudo.) Ele relatou que todas as flores tinham fragrâncias tremendas e que as frutas eram mais saborosas que as da superfície. Para qualquer um familiarizado com as descrições nos Purana acerca da humanidade de antes do advento do Kali Yuga, está tudo aí.
O Bhagavat nos diz que o Kali Yuga foi introduzido como conseqüência de Kala, o tempo. A palavra Kala também tem sido usada como sinônimo de influência planetária na literatura astrológica védica. Aparentemente, os alinhamentos dos planetas mudaram para causar este Yuga. Por exemplo, há shastras Jyoti muito antigos, que aludem a escritos védicos que descrevem alinhamentos que não são mais observados nesta altura do Kali Yuga.
Supondo-se que influências planetárias sejam responsáveis por trazer o Kali Yuga para aqueles na superfície que são abertamente expostos a essas influências, segue-se, tão naturalmente como a noite segue o dia, que aqueles que vivem na parte oca da Terra estão protegidos dessas influências. Assim, seus padrões de corpo, mente e inteligência não se deterioraram, ou pelo menos não tanto quanto os nossos na superfície. Afinal, estamos com 5.000 anos de Kali Yuga, não 50.000 ou 100.000, e aparentemente a crosta e as várias camadas da Terra serviram de abrigo.
Pode ser essa a situação? Pode uma antiga irmandade védica, com nossos irmãos no interior da Terra, ter desaparecido de nossa memória coletiva? Sabendo que não havia nada que pudesse ser feito, teria o outro lado da equação vedas-Terra se distanciado de nós para assistir passivamente ao desenrolar dos inevitáveis efeitos do Kali Yuga? Platão fez um comentário que implica que os egípcios fecharam as portas e retiraram-se para as esferas mais internas da Terra. Os egípcios originais na verdade eram Aditianos, seguidores ou descendentes de Aditi. Era isso que Platão queria dizer?
O LIVRO DE MARSHALL B. GARDNER, A JOURNEY TO THE EARTH'S INTERIOR OU HAVE THE POLES REALLY BEEN DISCOVERED?

Marshall B. Gardner passou vinte anos em pesquisas, baseadas nos relatorios dos exploradores Articos a suplementadas por evidencias astronomicas, antes de publicar, em 1920, o seu grande livro, A Journey to the Earth's Interior ou Have the Poles Really Been Discovered?. Ele não parecia saber a respeito da teoria a do livro de Reed, de modo que os dois desenvolveram seus trabalhos independentemente. A grande contribuição de Gardner a teoria de um sol central, como fonte das temperaturas mais elevadas nas regioes dos orificios polares e da aurora boreal, que Reed atribuiu a erupçoes vulcanicas. Um sol central, como fonte de calor a luz, torna possivel a existencia de vida vegetal e animal no interior da Terra, e tambêm a vida humana, o que Reed acreditou ser um fato, mas não pode explicar, de acordo corn a sua teoria, que não incluia um sol central, como uma fonte de luz e sem a qual não poderia haver vida.

Gardner assevera tambem, e apresenta em seu livro, evidencia astronomica para prova-lo, que não somente a Terra mas todos os planetas do sistema solar tem interiores ocos e soies centrais, o que relaciona a sua formação original, de uma nebulosa espiralada. Como resultado da força centrifuga, a sua rotação, durante sua formação primitiva quando ainda fundida, fez com que os componentes mais pesados fossem arremessados para fora, formando uma crosta dura na superficie externa de cada planeta a deixando o interior oco, enquanto uma porção do fogo original permaneceu no centro, para formar o sol central. Igualmente, a força de sua rotação a sua movimentação pelo espaço fizeram cam que se formassem as aberturas nas suas extremidades polares.

Por que se tornaram tão raros os livros de Reed a de Gardner, que é [ era ] impossivel conseguir exemplares e não são encontrados na maioria das bibliotecas? Porque provam que existe uma grande area, não registrada em qualquer mapa, que não somente é igual mas talvez maior do que o total da area de terras da superficie da Terra- estando esta terra não cartografada no lado de dentro da crosta da Terra. Naturalmente, qualquer governo que saiba deste vasto territorio tenha a ambição de ser o primeiro a descobri-lo e a reivindica-lo, por cuja razão faria todos os esforços para conservar secreta esta informação, para que outros governos não saibam dele e pretendam reivindicar a sua posse primeiro. Uma vez que o Governo dos Estados Unidos foi o primeiro a saber a seu respeito, como resultado da visita do Almirante Byrd, que voou por 2.730 quilometros nessta " terra misteriosa alem do Polo ", que não é mostrada em qualquer mapa, e tem montanhas, florestas, vegetação, rios, lagos a animais nela, podemos compreender a razão do sigilo e por que os livros dos dois escritores Americanos, Reed a Gardner, foram suprimidos e esquecidos, a fim de guardar este segredo.

EVIDENCIAS DAS EXPLORAÇOES ARTICAS


O livro de Gardner tem 450 paginas. Com cinquenta livros na sua bibliografia, principalmente sobre exploragoes Articas, foi muito meticuloso nas pesquisas. Gardner asseverou que a Terra é uma crosta oca, com a espessura aproximada de 1.290 quilometros é com uma abertura na extremidade polar de cerca de 2.250 quilometros de diametro. Ele diz que o mamute vem do interior a está ainda vivendo la, é que os enormes animais tropicais, encontrados congelados no gelo das regioes polares, não são pre histtoricos mas sim animais do interior que vieram para a superficie e foram congelados quando safram. Em apoio da sua teoria de uma abertura polar a de um sol central, no interior oco da Terra, Gardner chama a atenção para o fato de que passaros e animais emigram para o norte, no inverno, para achar clima mais quente. Ele nota tambêm que, quando os exploradores vão ao norte da latitude de 80 graus, descobrem que a água se torna mais quente devido as correntes calidas vindas da região polar e que o ar tambêm se torna mais quente em virtude dos ventos calidos do norte. Isto ocasiona um mar aberto, em lugar de gelo, no extremo norte. Eles acharam tambêm polen vermelho nos icebergs a geleiras, a troncos a outros restos arrastados da terra por estas correntes quentes do norte. Gardner resume a evidencia em favor da sua teoria de uma Terra oca, com duas aberturas polares a um sol central, da seguinte maneira:

" Como explicam os cientistas o fato de que quando se vai para o norte torna-se mais frio até um certo ponto a depois começa a ficar calido? Como explicam o fato adicional de que a fonte deste calor não a qualquer influencia do sul, a sim uma serie de correntes de águas a ventos quentes do norte- supostamente, uma terra de gelo solido? De onde podem vir estas correntes? Como poderiam vir de qualquer outra coisa, senão de um mar aberto? Por que deve haver um calido mar aberto no proprio lugar onde os cientistas esperavam encontrar gelo eterno? De onde, possivelmente, pode vir esta agua calida?

Por que tambem achariam os exploradores as escarpas de gelo inabitaveis, do norte distante, cobertas em grande parte de pólen vermelho de uma planta desconhecida? E por que achariam as sementes de plantas tropicais flutuando nestas águas quando não são encontradas em águas mais ao sul? Como poderiam ser encontrados nestas águas, troncos a ramos de arvores, algumas vezes com gemas frescas, todos sendo levados pelas correntes calidas do norte?

Por que devia ser a parte norte da Groenlandia o maior habitat mundial dos mosquitos, um inseto que so é encontrado nos paises quentes? Como poderia ter ele chegado á Groenlandia se veio do sul? Para onde vão todas as raposas e lebres que são vistas no norte da Groenlandia? Para onde vão os ursos? Será possivel que criaturas tão grandes quanto os ursos possam encontrar sustento nas planicies de gelo eterno?
Como explicam os cientistas o fato de que praticamente todos os exploradores competentes, desde os dos primeiros dias até Nansen, tem admitido que quando chegaram ao Norte Distante suas teorias sobre o que encontrariam falharam assim como o seu metodo de determinar sua posição? Como explicam os cientistas aquelas passagens de Nansen que citamos, mostrando que ele estava absolutamente perdido na região Artica?

Como explicam os cientistas a migração daquelas aves que apareceram na Inglaterra a em outros paises do norte num período do ano, nos tropicos em outro, mas que desapareceram completamente no inverno? Como explicam o fato de que nem Peary nem Cook foi capaz de provar a alegação de ter alcançado o Polo? Mesmo supondo que ambos tenham agido de boa fe, não é obvio que estiveram perdidos? Que outra maneira explicaria as discrepancias da propria narrativa de Peary?

Por que, dira o leitor, Peary não descobriu aquela enorme abertura na extremidade do polo da Terra, se ela estava la?

A razão é muito simples e pode ser melhor explicada com outra pergunta.

Por que o homem não descobriu, olhando em volta, que estava vivendo na superficie do que é, em termos praticos, uma esfera imensa ( ou para ser exata, um esferoide ) ? E por que, durante seculos, o homem pensou que a Terra era chata? Simplesmente porque a esfera era tão grande que nã podia ver a sua curvatura, mas pensou que era uma superficie chata, a parecia-lhe tão natural que fosse capaz de se movimentar por sobre toda a sua superficie que, quando pela primeira vez os cientistas lhe disseram que era uma esfera, começou a imaginar por que não caiam, ou pelo menos, se vivesse no hemisferio norte, por que os australianos não caiam uma vez que não tinha concepção da lei da gravidade.

Assim, no caso dos exploradores polares, a mesma coisa é verdadeira. Navegam até a margem externa da imensa abertura polar, mas aquela abertura é tão vasta, considerando que a crosta da Terra em volta da qual ela se curva a da espessura de 1.290 quilometros, que a curvatura para baixo da sua margem não lhes a perceptivel, e o seu diametro é tambem tão grande, cerca de 2.250 quilometros que o seu outro lado nao lhes é visivel. Assim, se um explorador fosse longe o bastante, poderia navegar direto sobre aquela margem, para baixo sobre os mares do mundo interior a sair atraves do orificio antartico, a tudo o que lhe mostraria o que tinha feito seria que, logo que chegasse do lado de dentro, veria um sol menor do que estava acostumado a ver que poderia lhe parecer maior devido a sua proximidade- e que não podia fazer qualquer observação pelas estrelas, porque não haveria nem estrelas nem noite em que fosse possivel ve-las.

Mas, dira o leitor, a força de gravidade não puxará o explorador que entrar no oriffcio da superficie para o sol central, uma vez que a gravidade atrai tudo para o centro da terra?

A resposta para isto é que, em relação á força de gravidade, não é a posição geografica que importa. O centro, no sentido geometrico da palavra, não se aplica. É a massa que atrai. E como a grande massa da Terra está na sua espessa crosta, é a massa daquela crosta que atrairá, é não um mero ponto geometrico, que não está na crosta, mas distante dela 4.650 quilometros, que é a distancia aproximada entre o sol central e a superficie interna da Terra. Na realidade, é a distribuição igual da força de gravidade por toda a crosta da Terra que conserva o sol suspenso no local em que fica, equidistante de todas as partes da crosta. Quando se está do lado de fora da crosta é a sua massa que nos atrai para a sua superficie. Quando se vai para o lado de dentro da crosta, aquela mesma força conservará nossos pes plantados solidamente na superficie interna.

Veremos tudo isto quando explorarmos o Artico a serio, como seremos capazes de faze-lo facilmente com auxilio de naves aereas. E quando afinal o tivermos visto, ficaremos imaginando porque fomos cegos por tanto tempo- evidencia que, como mostrado neste livro, tem estado em frente dos olhos humanos por praticamente mais de um seculo."

Vinte a sete anos depois de Gardner ter escrito isto, o Almirante Byrd fez exatamente o que ele tinha esperado que fosse feito. Voou de avião dentro da abertura polar norte, por 2.730 quilometros, e chegou a uma terra de arvores, como Gardner acreditava que la existissem, a tambêm a um clima mais quente, como mostrado pelos rios, lagos a vegetação e vida animal que la observou.

Gardner escreve: "Que o boi almiscarado não É o unico animal a ser encontrado onde dificilmente poderiamos suspeitar de sua presenqa, é evidente por uma anotação do diario de Hayes. Quando estava na latitude de 78 graus a 17 minutos, no principio de julho, disse ele: ‘ peguei uma borboleto de asas amarelas e quem o acreditaria- um mosquito. E tambem dez mariposas, tres aranhas, duas abelhas a duas moscas."'

Como estes insetos não são encontrados mais ao sul, uma terra de gelo a neve, a unica explicação que Gardner podia oferecer para a sua origem e a de quo vieram do interior da Terra, pela abertura polar.

As observaçoes de Hayes sobre a vida de insetos no extremo norte foram confirmadas por Greely, no seu livro Three Years of Artic Service, descrivendo suas observaçoes no Artico, començadas em 1881. No prefacio do seu livro, Greely nos diz que as maravilhas da região Artica são tão grandes que se sentia obrigado a modificar as suas notas reais, feitas na ocasião, atenuando-as para evitar de ser exagerado. Que as regioes articas sejam tão cheias de vida a de estranhas evidencias de vida mais longe ao norte, que um explorador não possa descreve-las sem ser acusado de exagerado, a certamente uma coisa muito estranha se estas regioes apenas levam a uma terra esteril, de gelo eterno, de acordo com as teorias geograficas mais antigas.

Greely fala de passaros de especies desconhecidas, de borboletas, de moscas a de temperaturas de 8 a 10 graus, a do uma madeira fresca boiando, bem como de ramos de salgueiro para acender fogo. Achou duas flores diferentes de qualquer uma que jamais tivesse visto.

Em muitas paginas das evidencias astronomicas, Gardner discute as luzes brilhantes vistas aparecendo nas calotas polares de Marte, Venus e Mercurio, a conclui que estes planetas todos tem sol central a aberturas polares. Assevera que a Terra tem a mesma coisa e que a aurora boreal e o resultado da projeção dos raios do sol central, pela abertura polar, no ceu da noite. Gardner resume as evidencias em favor de sua teoria da seguinte maneira:

" Quando os exploradores seguem ao norte de 80 graus de latitude norte, descobrem que a agua, em vez de se tornar mais fria na mesma razao em que o vinha fazendo desde que deixaram a zona temperada, começa, gradualmente, a ficar quente novamente, a acham que este calor é trazido do chamado norte gelado por correntes calidas vindas das regioes polares. Alem disto acham que as aves e animais emigram para o norte para se alimentar e se reproduzir, em lugar de seguirem para o sul. Na realidade, quando chegam ás latitudes realmente elevadas, os exploradores encontram uma grande riqueza de vida animal e vegetal, maior do que a encontrada nas latitudes mais baixas das regioes Articas a subarticas. E, quando estavam navegando nestas regioes do norte, encontraram, espalhados nos icebergs a geleiras, o polen vermelho de plantas que crescem- onde? Somente no interior da Terra. E acharam troncos a outros restos da Terra arrastados nestas correntes quentes de que acabamos de falar. E isto ainda não é tudo. No nosso capitulo sobre o mamute e o mastodonte, mencionaremos evidencias para mostrar que o mamute ainda vive no interior- na realidade exibiremos casos a mais casos em que os mamutes tem flutuado do interior, envolvidos em geleiras a icebergs e tem sido congelados em fendas no interior, perto das aberturas polares, a então transportados sobre a borda pela movimentação glacial para a Siberia."

Alem das madeiras flutuantes, encontradas no extremo norte, cuja origem, segundo Gardner, so pode ser o interior da Terra, tem sido achadas arvores com gemas verdes nos mares Articos. Semente de especies tropicais desconhecidas tem tambem sido encontradas boiando nas correntes ao norte, vindas do norte a não do sul. Entre estas estava a semente de um feijão, uma semente tropical, que foi achada por uma expedição sueca perto da Baia de Trurengerg. Gardner comenta: " Esta semente deve ter vindo do interior da Terra, pois é de uma planta que so se desenvolve sob condições tropicais, e ela teria sido desintegrada se tivesse estado vagando, por todo o mundo, durante muitos meses, como seria o caso, se tivesse vindo de uma região tropical, do exterior do planeta."

Sverdrup encontrou tantas lebres perto da latitude de 81 graus norte que denominou uma enseada de Hare Fiord. Havia tambem muitas outras caças, suficientes para conservar todo o grupo de exploradores bem alimentado de carne.

O Capitão Beechey viu tantos passaros na Costa ocidental de Spitzbergue que o lugar ressoava com os seus gritos desde o amanhecer até ficar escuro. As pequenas tordas eram tão numerosas e ficavam tão juntas que, algumas vezes, um unico tiro matava trinta delas. Com 16 aves por metro cubico, havia cerca de quatro milhoes delas. Outras aves eram tão numerosas que escureciam o ceu, e o seu coro podia ser ouvido por seis quilometros. Havia tambem renas a patos. Havia quatro variedades de gaivotas sobre o oceano em volta, alem de peixes e animais anfibios, desde a enorme baleia até o diminuto " clio " do qual ela se alimenta, engolindo talvez um milhão em cada bocada.

Franklin viu um grande numero de gansos emigrando para o norte desconhecido, a uma alta latitude, indicando a existencia de terra por la. Ele observa que, não importa quão longe ao norte va o explorador, sempre encontra o urso polar na sua frente. Não importa quão longe ao norte sejam encontrados, estes ursos estão sempre caminhando para o norte.

Na latitude de 82 graus, Kane encontrou borboletas, abelhas a moscas, bem como lobos, raposas, ursos, gansos, patos, galinhas d'agua e perdizes. Um fato estranho que todos os exploradores observaram é que os animais não emigram para o sul, para escapar ao frio inverno artico, mas, ao contrario, seguem para o norte.

O Comandante McClure explorou Banks Land e achou imensas quantidades de arvores arrumadas em camadas pela acão glacial, que evidentemente as havia trazido do norte. Em uma garganta achou um monte de arvores empilhadas juntas, a uma altura de doze metros. Enquanto alguma madeira estava petrificada, a maioria era de origem recente. Estas arvores foram achadas muito alem da latitude onde crescem arvores.
Nansen ficou intrigado por esta madeira que encontrou boiando ao longo da costa da Groenlandia. Ele disse que a encontrou tão longe ao norte quanto na latitude de 86 graus.

Gardner diz que e o testemunho unanime dos exploradores que, " quanto mais ao norte se vai, mais vida animal ha, uma prova completa de que ha, no norte distante, um grande asilo ou região onde todas as criaturas podem se multiplicar em paz a com abundancia de comida. E daquela região devem vir tambem aquelas evidencias de vida vegetal, que os exploradores tem visto repetidamente, o polen vermelho de plantas que flutua nas brisas favoraveis a colore icebergs a geleiras inteiras com um toque avermelhado, bem como aquelas sementes, gemas a ramos, a mais impressionante ainda, aqueles representantes de raças de animais que ainda vivem no interior, embora tenhann desaparecido do lado de fora da Terra. (Aqui, Gardner se refere aos mamutes encontrados congelados no gelo.)

"Que verdadeiro paraiso de vida animal a vegetal deve ser! E talvez, para algum tipo de vida humana seja tambem uma terra de calma a paz perpetuas. O povo esquimo, que continua vivendo la, terá sido modificado em relação ao tipo que vemos na superficie externa. Sua vida será mais facil, pois não terá que lutar contra o clima frio e a escassez de alimento. Como os habitantes de algumas das nossas ilhas tropicais, refletirã nos seus temperamentos amaveis a calmos a facilidade de suas vidas. Eles serão . . . comedores de muitos frutos e de outros produtos vegetais desconhecidos por nos. Quando penetrarmos na sua terra, acharemos crescendo, quase que até a margem interna da abertura polar, aquelas arvores, das quais temos visto tantos troncos a ramos boiando. Encontraremos, aninhados talvez naquelas arvores, talvez nas rochas a volta da região polar interna, os cisnes, gansos selvagens a as gaivotas que temos visto, tão frequentemente, nas paginas precedentes, voando para o norte, a fim de escapar aos rigores do clima que, na nossa ignorancia, temos por tanto tempo suposto ser pior ao norte do que em qualquer outra parte."

Falando de Nansen, que alcanqou mais longe ao norte do que qualquer outro explorador, Ottmar Kaub, comenta:

" Marshall B. Gardner estava certo quando escreveu seu livro, em 1920. Em 3 de agosto de 1894, o Dr. Fridtjof Nansen foi o primeiro homem na historia a alcanqar o interior da Terra. O Dr. Nansen ficou perdido e o admitiu. Ele ficou surpreso com o tempo quente la. Quando encontrou o rastro de uma raposa reconheceu que estava perdido.

Como podiam os rastros de raposa estar ali, pensou ele. Tivesse ele sabido que tinha entrado na abertura que leva ao interior oco da Terra e que esta era a razão por que quanto mais ao norte ficava mais quente, teria encontrado não somente rastros de raposa, porem, mais tarde, passaros tropicais a outros animais e, finalmente, os habitantes humanos desta `terra alem do Polo', dentro da qual o Almirante Byrd penetrou por 2.730 quilometros de avião, a que o enganou completamente."

ORIGEM DO MAMUTE


Gardner assevera que o mamute a criaturas semelhantes ao elefante, de origem tropical, encontrados congelados no gelo artico, que a formado de agua doce ( e não de agua salgada como pensaria, desde que e a unica agua ali existente ), são realmente animais do interior da Terra que vieram para a superficie a tornaram se congelados, e não animais pre-historicos como suposto comumente. A teoria de Gardner da origem subterranea do mamute foi confirmada pelas observaçoes do Almirante Byrd, de um mamute vivo, durante o seu voo de 2.730 quilometros dentro da Terra, alem do Polo Norte, na abertura polar.

Gardner assevera que estes estranhos animais, desconhecidos na superficie da Terra, foram levados por rios du interior da Terra, congelando-se dentro do gelo que foi formado na ocasião. Esta teoria parece muito razoavel, em vista de o gelo ser formado de dgua doce, nao encontrada no Oceano Artico. Uma vez que este gelo, como os icebergs não podia ser formado pela agua do oceano, a unica explicação a de que veio de outra agua- rios de agua doce fluindo atraves das aberturas polares do interior da Terra.

Como estes animais são achados dentro de icebergs, que são formados de agua doce, esta agua como os animais congelados no gelo por ela formado, quando chega a superficie a fica exposta. A sua temperatura mais baixa, deve vir do interior da Terra. Gardner fala de manadas de mamutes, elefantes a outros animais tropicais que, quando se aventuram para fora, para as regioes mais frias proximas da margem da abertura polar, junto com geleiras que la se formam de agua do interior fluindo para fora e se congelando, tornam-se congelados dentro do gelo. Ou eles podem cair em fissuras, talvez escondidas pela neve, a no momento em que caem são cobertos pela neve a água de neve e ficam hermeticamente lacrados dentro do gelo. Isto explicaria a condição de conservação perfeita em que estes mamutes congelados no gelo são encontrados, depois que estas geleiras caminham gradualmente por sobre a margem da abertura polar e saem para os ermos da Siberia, onde estes animais congelados tem sido encontrados muito frescos e até em condiçoes de serem: comidos.

Robert B. Cook fala de restos, não somente de mamutes, mas tambem de rinocerontes peludos, renas, hipopotamos, leões e hienas encontrados nos depositos glaciais do norte. Ele diz que estes animais, que eram incapazes de resistir ao clima frio, eram os visitantes durante a severidade do periodo glacial ou os residehtes permanentes, quando a região tinha um clima mais temperado. Entretanto, Gardner sustenta que estes animais vieram de dentro da Terra, pelas razões seguintes: " Como a rena, o leão e a hiena são formas de vida atuais e não tão velhas quanto o mamute ( pelo menos na forma em que os conhecemos hoje a nas formas em que os seus restos mostram como teriam sido quando vivos ), e evidente que estes animais visitavam os lugares onde seus restos foram achados, não vindos de climas do sul durante as primeiras epocas glaciais, mas situada na terra do interior. De outra maneira, estas formas atuais não seriam achadas junto as dos mamutes, que temos mostrado ser um habitante atual do interior da Terra. Não sabendo disto, Cook tem grande dificuldade em explicar a ocorrencia junto destas formas que, a sua vista, são formas antigas a mais recentes. Entretanto, quando vemos que são realmente contemporaneas ( e ambas vieram do interior da Terra) a dificuldade desaparece."

No estomago dos mamutes foi encontrado alimento não digerido, consistindo de brotos novos de pinheiros e de abetos a frutos novos de abeto. Em outros foram encontradas samambaias e outras plantas tropicais. Como podia um animal artico ter alimento tropical no seu estomago? Uma explicação e que a região artica tinha antigamente um clima tropical e que uma mudança subita da Terra em relação ao seu eixo trouxe o Periodo Glacial a mudou o clima para frigido.

Esta teoria tem sido apresentada tanto para explicar a vegetação tropical no estomago dos animais articos congelados quanto o fato de que muitos destes enormes animais eram de especies tropicais, relacionadas com os elefantes. Grandes depositos de presas de elefantes foram encontrados na Siberia, como evidencia de ter sido então um habitat de animais tropicais. Entretanto, ha outra teoria para explicar estes fatos: a de que estes animais tropicais vieram do interior da Terra, que tem um clima tropical, saindo atraves da abertura polar norte. Ap chegar ao exterior frio, com o seu clima artico, eles se congelaram, visto não estarem acostumados com tal clima frio. Esta é a teoria defendida por Ray Palmer, que não aceita a ideia de que estes animais morreram em tempos prehistoricos, como o resultado de uma mudança da Terra em relaçãao ao seu eixo. Ele diz:

" Na verdade, a morte deve ter sido subita, mas não porque o Artico fosse previamente tropical e subitamente mudasse para um clima frigido. A vinda repentina do Periodo Glacial não foi a causa da morte. A causa da morte foi a natureza Artica, e poderia ter ocorrido em qualquer tempo, mesmo recentemente. Desde o periodo glacial que não existem mamutes no mundo conhecido, a menos que existam na terra misteriosa, alem do Polo, onde um deles foi realmente visto vivo por membros da expedição de Byrd!

" Temos tomado o mamute como uma evidencia moderna e sensacional da misteriosa terra de Byrd, mas existem muitas provas menores de que um ponto originario desconhecido existe em algum lugar das regioes nordicas. Apenas relacionamos umas poucas, sugerindo que o leitor, examinando os dados das exploragoes polares dos dois ultimos seculos, dificilmente conciliar as conhecidas areas alimenticias mencionadas previamente nesta apresentagao de fatos, com aquelas areas em volta dos polos dos mapas de hoje."
Entradas nas Cavernas de Ellora e Ajanta nas montanhas de Chandore na Índia
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"Existe uma lenda antiga entre os hindus que fala a respeito de uma civilização de beleza imensa sob a Ásia central. É dito que existem várias cidades subterrâneas localizadas ao norte da cordilheira dos Himalaias, possivelmente no Afeganistão, ou sob o Hindu Kush. Este Shangri-la subterrâneo é habitado por uma raça de pessoas douradas que raramente se comunicam com o mundo da superfície. De tempos em tempos, elas viajam até nossa terra através de túneis que se expandem em muitas direções. Acredita-se que as entradas para os túneis ficam escondidas em várias cidades antigas do Oriente. Fala-se da existência de entradas para esses túneis nas cavernas de Ellora e Ajanta nas montanhas Chandore da Índia." – Eric Norman
Abaixo: Foto da "Montanha Refulgente ", após testes nucleares subterrâneos no Paquistão, 28 de maio de 1998.

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A foto acima é parte de um clipe da TV Alemã. Mostra uma montanha na fronteira entre a Índia e o Paquistão que exibe uma refulgência anômala em seguida a uma série de testes de bombas nucleares no subsolo. Fontes da imagem: Dr. Franz Lutz da IRT da Alemanha.

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A foto levanta dúvidas em relação à comunidade dos seguidores da teoria da Terra Oca e tem implicações quanto à física de partículas (a luz não deveria atravessar a superfície das montanhas).Temos que nos perguntar se os equipamentos de instalação e detonação de bombas subterrâneas que perfuram seu caminho terra a dentro antes de detonar não teriam o objetivo de causar um colapso no mundo das cavernas, ou ao menos causar um colapso nos túneis que proporcionam acesso de entrada e saída. E por quê? Poderia ser verdade a manipulação subterrânea do mundo da superfície, orquestrando muito da realidade que tomamos erradamente como sendo desenvolvimento espontâneo?

Teoria da terra oca comprovada pelo google heart, imagens do polo norte e sul




Após ler uma postagem sobre esta teoria instalei o google heart, crente que não ia dar em nada....
e putz achei algo muito estranho.....
é possivel ver que existe algum tipo de buraco ou os computadores do google heart modificaram a imagem 
nas proximas imagens que tirei do polo norte fica ainda mais evidente..
note que acima da groenlandia existe algum tipo de buraco...
eu não sei... a não ser que apareça alguem e me diga o que é isso e me prove no campo da física ser o que não creio ser, isso vai ficar por muito tempo no meus pensamentos e devaneios....
o que é isso???????
eu mesmo achei no google heart, parece que existe algo puxando pro centro ou uma montagem feita pelo google pra não vermos..... ou devido ao angulo da imagem ficou deste jeito...pode ser o que digam, mas pouco creio por que devido a distancia das imagens serem grandes
e a modificação existir até quando aproximamos com certeza não creio que deva ter algo a ver com angulos de imagens...
aceito teorias sobre o assunto.